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domingo, 7 de novembro de 2021

Aflito

 



Sangro a lágrima de minhas inquietações

Derramo amarguras de minhas tristezas

Solitario no solsticio de meus pesares

A estrada desse silencio de ausencias


Arrasto-me nas ruas dos temporais

mas sombras de uma pequenina voz

Entre as correntes e os grilhões do agora

Na angústia forte que não vai embora


Que floresçam os frios sedentos do inverno

Que desabrochem as ataduras da dor

Pois em paz ainda verei as chuvas torrenciais

O jardim verdejante de minha esperança


Nos átrios das chuvas ainda revejo

As glórias antigas de meus imediatos sorrisos

Pois que mais espero com tudo isto?

A vinda triunfante e vencedora de Cristo


Clavio J. Jacinto




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