Sangro a lágrima de minhas inquietações
Derramo amarguras de minhas tristezas
Solitario no solsticio de meus pesares
A estrada desse silencio de ausencias
Arrasto-me nas ruas dos temporais
mas sombras de uma pequenina voz
Entre as correntes e os grilhões do agora
Na angústia forte que não vai embora
Que floresçam os frios sedentos do inverno
Que desabrochem as ataduras da dor
Pois em paz ainda verei as chuvas torrenciais
O jardim verdejante de minha esperança
Nos átrios das chuvas ainda revejo
As glórias antigas de meus imediatos sorrisos
Pois que mais espero com tudo isto?
A vinda triunfante e vencedora de Cristo
Clavio J. Jacinto
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