Quem dera-me ser poente entre estrelas
Fogo em crepusculos especulativos
Trágicos sonhos enrolados em lençóis úmidos
Tropeiros no vacuo da humildade
No frio do basalto e o cimento
Nas poeiras da molécula do esquecimento
Marmore sangrando vozes pálidas
Eu mesmo nas colunas de talco
Pois meu mundo não é um palco
Nem o estreito de Bering ou o canal de Suez
Apenas verme rastejante da sombra de Jacó
Meu destino é cume degradante pó
E se não se lembrarem de mim em vida
Que me esqueçam noas tardes
do "In Memoriam"
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