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Um jovem soldado valente desceu até o jardim,
contemplou as flores e uma borboleta que flutuava entre o santuário da relva
verde e as flores depois do inverno Desejou ser uma borboleta e assim tornou-se uma. Veio o vento, brisa santa do mar e sobrou
sobre ele, empurrando-o para longe do jardim, e caiu de semblante aflito entre
a poeira da estrada. Na tontura da
desventura, um tombo, bateu asas e fugiu pra mata, perdido entre ciprestes e o
fogo da lareira voou acima da copa das arvores e o fôlego da noite o engoliu
até a mais densa escuridão sem rosas. Que medo! Fruto do susto e o temor nessas paragens, nos
penhascos da ultima ribanceira, e então desejou ser homem novamente, e num “piscar
de olhos” virou moleque sem teto, perdido na vida, delinqüente de si mesmo, tal
é o ditame na terra dos insensatos, que quando um homem quer perder-se na vida,
basta apenas ficar sonhando com as coisas absurdas
Clavio Jacinto
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