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terça-feira, 16 de abril de 2019

Estrelas no canto do jardim



Dos brados da noite uma centelha
Onde as flores de teus olhos são sentinelas
A princesa de meus castelos de orvalho
Quando perdia a conta das estrelas cadentes

O tempo passa entre nossas noites
Como as ondas de uma praia com areias brancas
O lírio de teus sorrisos cabem dentro das lembranças
Quando sorrimos um ao outro em paixão eterna

Mas que das beiras desse cálice do tempo
Colide os anos entre nossas vidas na beira
Num ai, retomamos a força pra viver juntos
Como se a linha tênue da eternidade ficasse aqui

Aperta minha mão e promete nunca me deixar
Porque quando partir para as campinas do amanhã
Colherei mil rosas e jasmins, em dançando
Esperar-te-ei  de braços abertos.

 C. J. Jacinto


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