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terça-feira, 16 de abril de 2019

Colapso de Todas as Primaveras




Sentei-me a beira do caminho do amanhecer
Como relva que ainda respira a madrugada dos sonhos
Quem pode acudir minhas ânsias solitárias?
Nada mais se derrama, senão as lagrimas de verão

Pois em prantos de chuvas perdidas
Nas variações de um eco nas florestas
Onde pássaros tristes bradam a profecia das tempestades
Uma sinfonia que abrem feridas vem a mim

Eu choro a tristeza vaza no pó das dores
Os espantalhos se assustam e fogem
As flores do campo desabrocham infinitamente
No pendulo onde minha alma canta para outro dia









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