Ah, minha alma, que tanto lamenta
Meu pobre folego que fraqueja e se fragmenta
Como as lagrimas do pó nesse árido momento
em que navegar em delírios é uma desventura
Nessa falsa alegria, ignóbil e tão dura
A realidade da rotina tecida no coração ansioso
Ah, minha alma tão triste e medonha
Nas ruas escoa tão vão vasto sono
Num volátil grito em sóbria dor
Como as feridas desse cruel frio amor
Um ríspido susto nas sombras de um delirio
Quando as revezes das sórdidas águas chegam
Pobre de mim, inocente de tanto amar
Tal flamula na fécula da neve reflete
A alma que de tantos sóis, em si reflete
A maneira infiel de demonstrar a frieza
Eu no fio da espada da rotina, tanto reclamo
Só pra partir em pedaços a frase “Te amo”
Clavio J Jacinto
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