Se disseres que em nada vagamos
Como nevoas da noite, adormecemos
No cimento duro da dor
Desfalecemos
Sóis porventura filhos do acaso?
Emancipa o teu passado
E verás que ainda resta o presente
Livra-te das mãos da tua ilusão
Há duvidas nesse deserto
Tão escondido
A paz da vida não é
A germinação bendita do acaso
Se disseres
“Somos matéria escura”
De lá viemos, para lá voltamos
Seremos no futuro
O que fomos no passado
Vós sóis filhos do acaso?
O pó amargo dessa vida sem dó?
Presos estão nas teias do ego
Regando seus provérbios sem sentido
A vida é desespero incessante
Quando sustentado pelos fios da incredulidade
CLAVIO J. JACINTO
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