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sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Pluralidade de Mundos Escondidos

Não é difícil voar, nesse espaço imaginário
Onde os degraus elevam as estrelas brilhantes
Os planetas se escondem por trás da vergonha
Alimentam-se de luz e poeira cósmica

Elevam-se as ascendentes estrelas ao velador
Dentro de mim a alma no monturo dos meus defeitos
Como ervas de Marte, um tal faz de conta
Os céus se iluminam nos porões do meu coração

As folhas do outono, caem como orvalho
O choro infante, debulha as pontas das estrelas
No alto, elas dançam como chamas de lampiões
Os planetas, são meros plágios de meus desejos

Mas um ano se passou, nesses campos estelares
Cheio de astros orbitando em meus anseios
Em ver o amor. creio na pluralidade de mundos escondidos
Hoje, só Deus estende suas mãos sobre meu vazio


Clavio J. Jacinto

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