Passando pelos espinhos vi
Eterno choro e prantos
Oh! as frases do vento reli
Um bravo áspero momento
A sorte de quem não tinha
Pesares do mar soluçando
A fera chuva que vinha
O véu da alma rasgando
O silvo da selva insana
Frescor do rosto molhado
Que dos olhos insipidados emana
O frasco do fel quebrado
Parei eu nessa
chuvosa paragem
No repouso da fecunda dor
Num jardim úmido de aragem
No suspirar de meu próprio labor
Oh! Quem dera ser
vazio
Pra ser levado aos ventos
Que num ultimo suor frio
Nos braços da vida, um acalento.
Clavio J. Jacinto
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