Por onde andas pequena alma aflita?
Se nos caminhos da razão humana
Perdestes o sentido
Se entre os espinhos da dor
Sofres e choras sozinha
Como um ermitão sem castelo
Um rei sem monastério
Inversas esperanças nutres
Como se o agora fosse o além
O além fosse o agora
Como se partir do mundo fosse pra sempre
Ir embora
Mesmo sem saber a direção
Porque choras e tanto lamentas?
As estrelas não brilham no céu?
As aguas não correm no mar?
A semente da flor que morreu
Não fincou suas mãos na terra
Acaso das entranhas do pó
Não surgiu e renasceu?
Vives como se o ontem fosse o amanhã
E o amanhã uma herança
Porém vive a esperança da fé
Porque tudo mais é sustentado
Por ilusões...
Clavio J. Jacinto
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