Solitária flor de sangue
Vives em caminhos de esmeraldas
Sacode a vida com o sopro
Nos campos silvestres desse mundo doido
Embriagado com o mosto da violência
Clama entre as montanhas
Num grito de prenuncio
Como a voz de João Batista no deserto
E diz pra esses homens egoístas
Que virá o romper do juízo sem dó
Nem lamentes teu arrependimento tardio
Porque baldio
Tornou-se a morada de teus sonhos desvairados
Agora viverás eternamente a solidão
Das tuas insanas ações
Clávio J Jacinto
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