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quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Anseios Infinitos


Anseio os ventos purificados pela noite
O liquido dessa chuva de nascentes celestes
Desejo os ramos dessa videiras verdejantes
Como se meu coração fosse o lagar do amor

Porque entre os rios desses mares despertam
As matizes do  arco iris adormecido nos montes
Desejo o aroma desses frutos outonais
As caravanas de folhas desprendida dos cipestres

Anseio o rumo das aguas das lagrimas
Dos ecos de um clamor de um homem que crê
As crianças brincando no relento da vida
O mal que é combatido por corações retos

Porque a alma sedenta busca o seio das pedras
Na esperança de sorver o refrigério infinito
Além da infancia de um jardim de estrelas
O louvor de sopro integro lapidado pelas aflições

Anseio a semente do precioso animo
O oleo caríssimo  derramado na fé
Como se fosse  soberana sobre todo o sofrimento
Um guerreiro ao lado dos que confiam

Porque sessa vida de espaços desertos
Olhamos e abraçamos milhares de vozes
Em coro de clamores voando nas nuves
Nossa paciencia enraizada na estrada da existencia


Eu anseio apenas o derramar da verdade



Clavio J. Jacinto

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