Eu sei que choras
Sei que a fonte das lagrimas borbulham
Sei que a alma se cansa
Carrega fardos e dúvidas
Eu sei que lamentas
Sei que as ansias trituram a vida
Retorcem as paginas do amanhã
Tornam incertas as horas do relogio
Sei que foges da dor
Pobre homem moderno
Como as folhas levadas pelos ventos
Vão pra lugares peregrinos
Assim nas aflições da vida
Procuras um abrigo ao coração ferido
E, se não encontras em Deus
Prossegues até o fim, sangrando
Clavio J. Jacinto
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