O que vejo...
O sorriso revestido de esperança
Por onde passam as bromélias
O sopro desse vento
Revestido de ar de montanhas
As nuvens em montaria celeste
Rios caudalosos de afetos
Eu vejo...
O arco sem cores, porque elas estão no jardim
O parto sem dores porque a criança sorri
Uma criança feliz, não foi abortada
O sopro das asas do beija flor
A fonte eterna da pura misericórdia
Mares azulados pelo amor
Eu vejo...
A graça valiosa na gota da chuva
A rosa imponente na fenda das pedras
Homens fraternos concedendo perdão
Espíritos livres desse egoismo retorcido
Como espada que se transforma em arado
ah! eu vejo...
Quem me dera ter meus olhos sempre abertos
Pra enxergar a escuridão do orgulho
As masmorras sujas do egoismo
Os grilhões cortantes do hedonismo
Seria eu mesmo guiado por essa estupenda visão
ver meus próprios defeitos ao invés dos defeitos
Alheios
Mas eu vejo...
Todas as coisas dentro de um propósito
A morte do acaso e a ressurreição da providencia
O sepultamento do nada e o reinado do tudo
O amor verdadeiramente compreendido,
Descrito não como uma formula química
Mas como o diamante incrustado na alma
A joia da compreensão lapidada no carater do homem
Eu vejo acima de todas as fatalidades
O sentido exato de cada momento dentro do tempo
Eu vejo...
Te convido a ver também...
Clavio Juvenal Jacinto