Tu que repousa no arco das flores
Que adormece na Iris dos próprios olhos
O sono maduro de duma hipérbole vaga
Na sensatez sonâmbula da amargura
Tu que vai moroso entre jardins
Foge de um inverno ébrio cheio de calafrios
Pegastes o fio da meada de fogos fátuos
Soprando as chamas de falsos pavios
O verdadeiro pentecostes é um clarão
Que acende as virtudes e outros
frutos sagrados
Que libera a luz da sobriedade em
alentos
Que define o profundo discernimento
É evidente que por mais intensa
Que seja a luz
Nossa alma não resplandece de verdade
Se o coração permanece fechado para
os fatos
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