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A estética das palavras para exaltar a DEUS
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Olho ao longe a serra
Selva de relvas do telhado celeste
Montanhas
Minha alma apetece o cume
Campos de altitude
Flores alpinas
Edelveis e genciana
Éolo suave no rosto interior
Colheitas de um crepúsculo antigo
Alvor saturado de cores
O prisma em meus olhos
Visão beatifica do além
Sementes da colheita da fé
A bendita esperança
Nova Jerusalém
Clavio J. Jacinto
Sou filho adâmico de tempestades
Nasci em sopros de temporais
No meio de bravas chuvas torrenciais
Aprendi a resistir furacões
A enfrentar as maiores turbulências
A sobreviver ao caos do mundo
Sou filho adâmico de abalos sísmicos
Nasci nos maremotos existenciais
No meio de trovões caminhei
Na Rocha firmei meus fundamentos
Sobrevivente da redenção
Não naufrago da queda.
Clavio J. Jacinto
Pássaros voam pelos céus
Flutuam suaves como plumas de outono
Desprendem-se dos grilhões da terra
Tecem a tapeçaria das constelações
Elevam-se como os Filhos das alturas
Assim as asas do coração se abrem
Quando contemplam a Santa profecia
Num olhar fixo além das nuvens cirrostratus
Entre o cheiro dos cravos e citronela
É o ultimo verão das alvas puras
O tocar do élan da ultima trombeta
O tempo de regozijar chegou
Cristo retornando triunfante nos ares
Depois de preparar tantos outros
Benditos celestiais lugares.
Temporais
Se choras perdido e vago
Vagando por brechas abertas
Barro quebrado vitrais de orvalho
Caustico e ofegante vazio
Nas varandas e quintas nostálgicas
Nos rumores que espraiam dores
Relâmpagos recalcados de fogo
Tempestuosos temporais
As tempestades da vida passam por
nós...
Porém nunca devemos permitir que elas
Carreguem-nos.
Quando a nossa vida
Fica perdida em um meio
De labirinto de aflições
A saída é olhar para o alto
É olhar para Cristo
A grandeza de
um coração não está nos bens que possui ou no acumulo de conhecimento que
adquiriu, a grandeza do coração está na sua capacidade permanente depender
sempre da graça de Deus.
A humildade é a
posição essencial para um coração manter-se em segurança debaixo da
misericórdia de Deus.
A missão mais
elevada da graça de Deus é revelar a todos os homens, que a misericórdia divina
é o único caminho pelo qual cada pecador encontra a esperança da vida eterna
através de Cristo Jesus.
Nenhum homem é
capaz de encontrar um completo sentido para a vida, enquanto não tiver Cristo
como o centro da própria existência
Feliz é aquele
que ainda permanece na presença de Deus quando todo o mundo parece ter perdido
a fé nEle.
é inútil tentar subir para uma devoção de
afetos sublimes sem antes descer para quebrantar-se perante a cruz de Cristo
Sempre haverá
esperança no coração que crê e confia em Cristo
Não há um
descanso mais solene para uma alma cansada de carregar os fardos pesados de
tristezas e das incertezas do presente seculo mau, do que o perdão de Cristo.
Na obra consumada e perfeita que Ele realizou na cruz, encontramos o remédio
infalível para todas as chagas da nossa alma
A luz pura da
glória de Cristo não brilha sob uma face enrugada e obscurecida pela hipocrisia
--Autor: Clavio J. Jacinto
Se és bom soldado de Cristo
Sofre as aflições
Suporta a dor
Pois também as pedras preciosas
Sofrem a lapidação
As dores ainda que tão agudas
São as mãos
Rudes mas benditas que tecem
A pérola no choro do mar
Não tema as aflições permissivas
Pois as jóias da Coroa da vida são
polidas
Enquanto choras e cantas
Quando ainda és peregrino sobre
a terra
O céu chora com as nuvens feridas
Para consolar a terra rasgada pelo
arado
Que acolheu a semente do doce fruto
É quando um ferido consola outro
ferido
Que a esperança se fortalece
Em um mundo cheio de aflições.
Clavio J. Jacinto
I
Transbordante é o frio orvalho mais doce
Entre os lírios brancos de meus choros
Como torrentes de bálsamos aromáticos
Mais fértil que absinto de tempestades errantes
II
As borboletas flutuantes suspensas em mim
O néctar nesse admirável mundo novo
Fraudes de uma distopia que encanta cegos
Eu sou testemunha dessas sentinelas estelares
III
Eu grito ao vento que fere o hibisco
Minha voz empoeirada desse submundo
Naufrágios abissais de todas as minhas angustias
Portais caídos de todos meus desesperos
IV
Mas os braços eternos da misericórdia
Colhem os coágulos acentuado de meus clamores
As dores fragmentadas dos meus lamentos
Semeando elas na fecundidade do amor divino
Clavio J. Jacinto
A noite esparsa canta o
silencio
Molúria na relva dos
campos
O frescor do norte
boreal
Cristais de fogo e a estrela do
sul
Brilham tais jóias no
céu escuro
Diamantes da coroa da criação
O cheiro da noite
acalma a alma
Inebriantes perfumes do
aljofre
O mar de cima em
orquestras luminárias
A lua madrepérola chora
reflexos
E os abalos sísmicos da
carpintaria
Provocam o despertar do
coração
Eu me acordo tão calmo
Na primavera dos
sonhos.
Clavio J. Jacinto
Ferido o amor exala a vida
Se são profundas as chagas das
ofensas
Libera perdão
Como o sândalo moído liberta doce
arômata
O sulco cravado pelo arado de aço
Na terra que agoniza germina as
flores agrestes
Ferido o amor é como a pedra bruta
Que no cinzel torna-se arte
O barro cru amassado vira vaso nas
mãos do oleiro
O amor ferido é como ostra
Na agressiva dor do sofrimento produz
a perola
O casulo é um insulto larvar
Na pressão da vergonha vira borboleta
No tardar da noite fria a madrugada
doa ao mundo
A estrela da manhã
O amor é a revolução da vida ferida
no centro da essência
Frutifica as mais nobres virtudes
Para fortalecer o espírito humano
Clavio J. Jacinto
O peso da cruz
Mas não somente o madeiro
Mas dos meus pecados
De minha condenação inteira
Mergulhou Ele os meus pecados
No oceano cheio de Seu sangue
Sepultou a minha segunda morte
Na Sua morte régia
Redentora e libertadora
Selada está à remissão
Consumada e perfeita
Uma vez por todas e para sempre
Pelo selo da Sua ressurreição
Clavio J. Jacinto
Na aragem liberta dos campos
O juntar de folhas no chão
Ervas rasteiras cálices de clorofila
Lírios e rosas camponesas
Há relvas nas campinas
A librina fria das manhãs outonais
Cálices de doçura de cerejas
A torrente da frutose tropical
Há um rio que flui do Trono
Uma torrente refrescante
Que ressuscita a alma abatida
Uma voz sacra que diz:
“Quem quiser beba de graça
Da água da vida”
Clavio J. Jacinto
Tu que repousa no arco das flores
Que adormece na Iris dos próprios olhos
O sono maduro de duma hipérbole vaga
Na sensatez sonâmbula da amargura
Tu que vai moroso entre jardins
Foge de um inverno ébrio cheio de calafrios
Pegastes o fio da meada de fogos fátuos
Soprando as chamas de falsos pavios
O verdadeiro pentecostes é um clarão
Que acende as virtudes e outros
frutos sagrados
Que libera a luz da sobriedade em
alentos
Que define o profundo discernimento
É evidente que por mais intensa
Que seja a luz
Nossa alma não resplandece de verdade
Se o coração permanece fechado para
os fatos