Como alma de orvalho desprendido
Na relva pálida da minha vida
é melhor a solidão com fecundidade
Do que a turba remetida á superficialidade
O olhar que contempla o belo
É mais profundo de quem adormece na indiferença
Eu descanso no jazigo de meus sonhos
Pois é melhor do que a tempestades de meus desejos
Ceifa o meu coração as flores
O doce néctar das borboletas caídas
Pois no solo da minha vida contemplativa
Encontro as sementes da toda minha esperança
Clávio J. Jacinto
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