Candura
Eis o novo dia de irrevogáveis canduras
Erguida das caladas dos poentes
Madrugada flutuando no frescor noturno
Entre o barro e os matagais molhados
As flores silvestres tingem o céu azul
Os grilhões dos nevoeiros prendem sombras
E no império dos sonâmbulos
Fingimos dormir
Nas torturas
dessas nostalgias perdidas
Lá estão no chão do coração, saudades
Encontram-se escondidas dentro de um velho coração
Clavio J. Jacinto
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