Não deixarei meu coração em pedaços
Nem abandonarei minha alma ao frio
As fontes do medo germinam assombros
O véu das sombras lamentam o meu pó
As incertezas da vida cantam pra mim
Mas outra voz ouço, além
dos montes
Não temerei o susto noturno que chega
O cálice dessas amarguras que tanto roga
Despojar meu coração das doçuras do amor
O céu retumba sob as vestes áridas
As agruras do manto de dores tenazes
Mas outra voz eu ouço além das campinas
Prostrado no pó de face corada na rua
Como a perola que se parece com a lua
Não deixarei a minha alma presa aos apertos
Aos monturos rebentos de meus desacertos
As incertezas da vida cantam pra mim
Mas ouça a voz de Deus além das montanhas.
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