Sou fraco de alma tão frágil
Que força tem um sopro cansado?
A semente amassada pouco germina
Mas no chão de Robinson Crusoé
Brotou a matriz do pão
Que solidão árdua é arde nesse interior?
Esconderijo de minhas paixões
Pântano de minhas injurias
Sou fraco de alma frágil
Só aquela luz de rubis vermelhos
Iluminam a sarjeta de minha vergonha
E apesar da fragilidade
Fere-me espinhos de perolas
Ante as rosas da minha calamidade
Clavio J. Jacinto
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