Seca-se a erva e cai
Como pêndulo sem tempo
Relógios sem ponteiros
Nuvens de poeiras de imaginações
Seca-se a erva e vai embora
O sopro da libélula a leva
Os hálitos das borboletas sopram
A erva rasteja para o fim
A erva seca e caída
Minha alma que dorme no mundo
Morta na beira das tristezas
Sedentária nas cercanias das ausências
Recebe a chuva da graça
E desperta desse chão duro de pó
Ressuscita em abundancia de vida
Como a rosa misteriosa de Jericó.
Clavio J. Jacinto
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