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sexta-feira, 29 de maio de 2020

Laços de Ternura


Laços de Ternura


Estive eu preso em laços de sonhos
Por onde andei cultivei ternura
As tristezas regaram toda a esperança
O céu régio me respondeu com chuvas

Quais as petúnias e o aroma dos pêssegos
Flores de cerejeiras que me inspiraram a viver
Pusilânime marcha ao cume do amor
Para que todos olhassem minhas chagas

Recolhi as folhas do outono perene
A relva molhada com suspiros amenos
Já está meu passado aprisco de lamentos
E eu quero apenas ser um homem pequeno


 CLAVIO J. JACINTO









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