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quinta-feira, 21 de maio de 2020

A Glória da Imortalidade do Amor



A Glória da Imortalidade do Amor

No claustro de teu olhar eu vejo um grito
Um caos de lagrimas perdidas que ferem
Clamores flutuantes num universo de sorrisos
Gritos sufocado num infinito de sonhos

As prisões dos sentimentos nos libertam da terra
Duas almas se unem para formar o cosmos
Na imensidão de tantos beijos nascem estrelas
No depósito dos abraços nascem outros princípios

Os bramidos desses mares de declarações fortes
Impérios de muros que nos libertam da morte
Que gladiam contra a infausta fatalidade
Até que o amor germine fecundo na imortalidade

E dessa glória do coração que emerge em lirios
Nas canções elevadas que perfumam as harpas
Nasce o sol de toda a esperança logo a nossa frente
Apenas esperando que o amor germine para sempre


CLAVIO J. JACINTO

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