Infinite
Dreams (Sonhos Infinitos)
Mergulhei o
coração aos gritos nos mares
Átrios
perenes de vassalos brados de cárceres
Angustias
pairam nas ondas dos íntimos vendavais
Meus pêsames
que mais aludem nesse duro cais
Quais
brandos vôos no fundo do mar vazio
Nas poeiras
que descansam nas profundezas
Onde meu
coração uníssono reclama de dores
Nos arroios
de tempestades do arco das cores
A estampa
fria desse rosto de cerâmica torcida
Como árvore
de cume que se retorce aos furacões
Quando no
fundo desse mundo de águas revoltas
Lapida as intempéries
as crostas e os cascões
Dos mil corsários
com espadas de aço viscoso
Como as
nebulosas de um universo causticante
Eu arremesso
as minhas angústias no chão náufrago
Nas brechas
das carnes do coração ferido no instante
Dessa polpa
de lagrimas do choro que se rebela
Das póstumas
cicatrizes que nas plagas finda
Ressurgiu do
fundo desse cofre de infortúnios, quão bela
Revestindo o
coração uma pérola mais linda
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