Tenerife
Voa neblina e vozes confusas
O vento uivante e a sombra assombrada
O sopro do sal da ilha e os mares
Pássaros metálicos embriagados
O visionário e caído Ícaro
Numa ilha infante que repousa em águas
Adormecida em Edimburgo dos sete mares
Acorda o medo com a estrondosa Tenerife
É fogo fumaça a escada de Dante
Nos fátuos fogos das sentinelas apocalípticos
Num trovão que ressoa em ecos metálicos
Das águas e relvas que o asfalto brama
Os túmulos de fumaça se abrem e devoram
As cinzas desses colossais e pungentes horrores
Pelos séquitos das nevoas tantos horrores
E mais tarde o mundo se esqueceu adormecido
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