Quando breu esconde o coração
Nos labirintos da noite tão escuro
Vagueia o medo tateando
Nas charcos de um lamaçal betumes
Que espera tão ansiosa um fluir
Como lampadas que se acendem
Nas sombras de um vale profundo
Carcere que debulha temores
Mas que responde um só gemido
Das figuras de sombras que assustam
De onde deseja minha alma sair
Pois desses escombros quer fugir
Milagres ainda existem nos anseios
Almas negras como noites nubladas
Podem resplandecer no limiar da aurora
Quando resgatadas dos lugares tenebrosos.
Clavio J. Jacinto
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