Gulag
Não é menos atenuante vossos gritos
Nem voltagem dos relâmpagos errantes
Como se todas as dores congelassem o medo
Injentando grilhões mórbidos em cada alma
As paredes do agravo não são doçuras
Dessas algazarras de lamentos o fel da subserviência
Chocam-se as estrelas com brasas nas faces coradas
O homem violento é uma vergonha de si mesmo
É vermelha essa lama vil, alma e foice
Sutura e martelo ferido na face horrível do horror
Enquanto a distancia quase infinita imortaliza o gelo
As tromcheiras famintas saciam-se do sangue
Quantos homens sonhavam em voar?
Vriar uma utopia no abismo do horror
Como nas chamas que assustam os chacais
Queriam tais almas ventiladas viver outra aurora
Mas o tempo passa e o gelo enrijece
A Torpitude das cordas que amarram a esperaça
A lagrima congelada é manta do féretro
A lapide que põe fim ao terror de uma vida que jaz...
Clavio J. Jacinto
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