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sábado, 13 de julho de 2019

Justiça

O premio da injustiça é a coroa da escravidão
Ps atos mais nefastos do homem insensível
São os fundamentos dessa corrupção
Que tanto se perpetua nos antros do mundo

Nas noites pálidas do horror da guerra
O grito agonizante dos feridos
Ecoa nas ultimas trincheiras do mundo
I dia do juízo chegou, a justiça resplandeceu


Clavio J. Jacinto

Tenebrosa Via de Outrora

Quando breu esconde o coração
Nos labirintos da noite tão escuro
Vagueia o medo tateando
Nas charcos de um lamaçal betumes

Que espera tão ansiosa um fluir
Como lampadas que se acendem
Nas sombras de um vale profundo
Carcere que debulha temores

Mas que responde um só gemido
Das figuras de sombras que assustam
De onde deseja minha alma sair
Pois desses escombros quer fugir

Milagres ainda existem nos anseios
Almas negras como noites nubladas
Podem resplandecer no limiar da aurora
Quando resgatadas dos lugares tenebrosos.


Clavio J. Jacinto

sexta-feira, 12 de julho de 2019

Estrela da Manhã

Os caminhos do interior da alma
São labirintos sem destino
Mas quando a estrela da alva
Resplandece diante do coração
O homem olha para o céu
E encontra um caminho seguro


Clavio J. Jacinto

Liberdade

A liberdade é uma condição de espirito
E não consiste na força
Nem no prazer da vingança
Nem ainda em pagar o mal com o mal
Mas a liberdade vive pelo perdão
Pelo amor e pelo amar ainda mais
Quem ão merece ser amado
Não consiste fortalezas de egoismo
Nem em pequenos fardos insuportáveis
De orgulho e avareza
Não há apegos ás coisas passageiras
Nem paixão pelas coisas erradas
Essas são evidencias cabais
De um coração verdadeiramente livre


Clavio J. Jacinto

ÁRIDO



Os que permanecem nos lugares obscuros
Não receberão as sementes da primavera
Mas perecerão na sua corrupção
As torrentes que se secam no coração
Não podem mais transmitir esperança

A aridez da alma sem flores é o prenuncio
De que a morte das virtudes chegou
Sepultados serão as hostes fragmentadas
Nesse deserto sem frescor de águas
Infinitamente aniquilado....

Clavio J. Jacinto

quinta-feira, 11 de julho de 2019

Caminhos

Para andar pelo tempo
Não precisamos de um caminho
Porque nós mesmos somos caminhos
Por onde o tempo anda

Para andar rumo a eternidade
Precisamos de um caminho
Não um caminho usual, nós mesmos
Mas o um caminho
Onde a eternidade corre infinitamente

Clavio J. Jacinto

quarta-feira, 10 de julho de 2019

A FUGA



A FUGA

Desse vale vou fugindo, eu corro
Como prisioneiro do susto e me solto
Das entranhas dessas sombras me dissipo
Não imagino a tal dissimulação

Corro pra longe da turba
Com um turbante eu escalo a montanha solitária
Aquela colina onde a relva descansa
Ali me deito no leito da terra  pra descansar

Quando já foragido nos bosques
Ninguém me busca como desaparecido
Mesmo que não desapareça meus afetos
Amo a solidão com as estrelas amam a noite

E que ao longe avisto mar
Na íngreme subida que e cume do refeito ar
No êxtase do belo que me prende o respirar
Não é fuga é libertação

Que das luzes artificiais fugi das fantasias
mas no espetáculo da noite e do intenso alvorecer
Alva ficou minha alma de tantos encantos
Dessa fuga, em sorrisos tornaram-se meus prantos.

Clavio J. Jacinto

As Profundezas do Eco




As Profundezas do Eco

Grito: o murmúrio como ondas oceânicas
Do fundo do coração que naufraga anseios
Ver essas vidas  carregando fardos de dores
Nos leitos que navegam em cais eternos

Grito: O sopro dos furacões e lá negras nuvens
Épico desses moradores de rua, atados ao frio
Marginais em prisões e outros em sobras
Efêmeros seres nas incertezas desses creis prantos

Grito: o desmaio súbito desse entardecer de julho
As metáforas de ilusões na balburdia de vícios
Almas entrelaçadas como cipós das selvas serranas
Gemendo sob o peso de fardos labirintos de medo

Grito: os mais trágicos colapsos, infantes sem pães
Nas ruas desse mundo de tantos avarentos
E eu apenas observo pelas frestas da sensibilidade
Que meu eco não se dissipa horizontalmente

Calo-me: e deixo a vida passar por mim
O expresso a existência e seus vagões de vozes
Levam minhas palavras para o lugar nenhum
E eu prossigo, sem me apegar aqui, a nenhum lugar.

Clavio J. Jacinto


sábado, 6 de julho de 2019


Gulag


Gulag

Não é menos atenuante vossos gritos
Nem voltagem dos relâmpagos errantes
Como se todas as dores congelassem o medo
Injentando grilhões mórbidos em cada alma

As paredes do agravo não são doçuras
Dessas algazarras de lamentos o fel da subserviência
Chocam-se as estrelas com brasas nas faces coradas
O homem violento é uma vergonha de si mesmo
É vermelha essa lama vil, alma e foice
Sutura e martelo ferido na face horrível do horror
Enquanto a distancia quase infinita imortaliza o gelo
As tromcheiras famintas saciam-se do sangue

Quantos homens sonhavam em voar?
Vriar uma utopia no abismo do horror
Como nas chamas que assustam os chacais
Queriam tais almas ventiladas viver outra aurora

Mas o tempo passa e o gelo enrijece
A Torpitude das cordas que amarram a esperaça
A lagrima congelada é manta do féretro
A lapide que põe fim ao terror de uma vida que jaz...



Clavio J. Jacinto

Tenerife


Tenerife



Voa neblina e vozes confusas
O vento uivante e a sombra assombrada
O sopro do sal da ilha e os mares
Pássaros metálicos embriagados

O visionário e caído Ícaro
Numa ilha infante que repousa em águas
Adormecida em Edimburgo dos sete mares
Acorda o medo com a estrondosa Tenerife

É fogo fumaça a escada de Dante
Nos fátuos fogos das sentinelas apocalípticos
Num trovão que ressoa em ecos metálicos
Das águas e relvas que o asfalto brama

Os túmulos de fumaça se abrem e devoram
As cinzas desses colossais e pungentes horrores
Pelos séquitos das nevoas tantos horrores
E mais tarde o mundo se esqueceu adormecido





Clavio J. Jacinto

Áureo Porvir


Áureo Porvir

A guerra em odres velhos
O mosto corrupto derramado
O rugir assustado de falsos leões
Tantas algemas e prisões

O mal sutil e disfarçado
A turbulência desse mundo embriagado
Invisíveis potencias corrompidas
A resistência fatal falida

Mas do brado o vale e a vitoria
Pois de longe vos trago a memória
Que vem do alto o triunfo da luz
Desde Cristo vencer na cruz

Desde agora, glória infinita
Ao Deus eterno e misericordioso
Pra dar seu filho por nossa esperança
Em breve vem triunfante majestoso


 Clavio J. Jacinto




Frases Para Refletir


















quinta-feira, 4 de julho de 2019

Campo dos Cegos



Olhei para os cativos de tão grande ódio, almas apagadas, vidas sem destino. Estão trilhando a estrada da destruição, confiantes que estão no caminho certo.

Há tantos feridos nesses campos de batalhas, homens caídos de olhos vazados. Tu porém levanta, se ainda enxergas, canta o hino da esperança, porque os cegos ouvirão aos clamores dessa verdade.

O homem que não cultiva a esperança e não faz o bem, na sua omissão cava o próprio abismo do coração.


Clavio J. Jacinto

Malignidade


O  mal é a semente que se expande para dentro do homem, para  destruí-lo, como também se expande para fora, para destruir a humanidade.

Oh! Teu pensamento de maldade, ainda que escondido dentro de ti, fortalece a ação violenta e as intenções, que cada um pratica contra si mesmo.

O sopro do ódio é violento como uma furação, a grande luta do homem bom é não deixar a apagar a luz do amor no seu coração, e impedir que a semente do ódio frutifique.

Clavio J. Jacinto


terça-feira, 2 de julho de 2019

Tempestades





A vida é voo e vento
Palha e sarmento
Neblina que passa
Tempo que se arrasta
A vida terrena vai embora
É pequena como esmola
A eternidade que vem é escola
Que antecede a prova do juízo

Os campos se tornarão verdes
As fores desabrocham aqui
O sol resplandece mais forte
As estrelas brilham ainda mais
Que as vestes dos lírios
Que tem a majestade das cores
Semeia-se a luta e o amor
Para que a esperança seja nutrida

Mais ali na tarde entre nós
vem a tempestade
Porque cada um de nós
Um poco sofre na vida
AS chuvas são essas lagrimas
Mistérios da existência
Quando nascemos 
Choramos por todos
Quando morremos,
Todos choram por nós.


Clavio J. Jacinto

segunda-feira, 1 de julho de 2019

Via Coração


Vem meu coração, cheio de sementes de amor, semeia essas trincheiras de flores, até quando os vulneráveis irão a guerra? Se o homem não cansa da injustiça, muito menos devem se cansar de amar, aqueles que creem na esperança.

Assim prossigo ao infinito, iluminado pela luz do primogênito, não me canso dessa jornada, espera o lírios entre a aurora, o alvorecer eterno, onde meu coração será aquecido pelo sol da justiça.

Dou-te o ouro do meu afeto, e por ser devoto mais discreto, dou-te o incenso de minhas orações, e sem egoísmo serão minhas intenções. Também te dou a mirra da minha sincera devoção, e assim em paz nessa breve terra, descansa meu imediato coração.


Clavio J. Jacinto