Eternos Sonhos da Ultima Aurora
Nas naves do
esquecimento viajo
Num mundo profundo de ventos que cantam
No limiar da imaginação e todos meus sonhos
Nas gotas dos sorrisos que incendeiam a alma
Que épico é esse distante mundo sem ninguém
Feito de folhas de cipestres e essência de morangos
A alma da tarde e o berço de todas as estrelas
Somente eu mergulho nessas fontes da noite
Como um beijo que adoça a alma do matrimonio
Uma canção que faz o espírito ficar suspenso
Entre o coração e véu imaginário
A tarde de todas as mais benditas consolações
Porque minha vida, por quê?
Nesse ultimo jardim, florescem todas as rosas?
Como se a violência dos náufragos gemessem
Numa agonia de ser a eterna primavera
Sou seu pobre humano, entre as sombras
Esperando a aniquilação de todas as tristezas
Pra que em ceia de noites glorificadas
Meu amanhecer repouse nas matizes da áurea esperança
Clavio J. Jacinto
0 comentários:
Postar um comentário