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quinta-feira, 21 de setembro de 2017

Eternos Sonhos da Ultima Aurora



Eternos Sonhos da Ultima Aurora

 Nas naves do esquecimento viajo
Num mundo profundo de ventos que cantam
No limiar da imaginação e todos meus sonhos
Nas gotas dos sorrisos que incendeiam a alma

Que épico é esse distante mundo sem ninguém
Feito de folhas de cipestres e essência de morangos
A alma da tarde e o berço de todas as estrelas
Somente eu mergulho nessas fontes da noite

Como um beijo que adoça a alma do matrimonio
Uma canção que faz o espírito ficar suspenso
Entre o coração e véu imaginário
A tarde de todas as mais benditas consolações

Porque minha vida, por quê?
Nesse ultimo jardim, florescem todas as rosas?
Como se a violência dos náufragos gemessem
Numa agonia de ser a eterna primavera

Sou seu pobre humano, entre as sombras
Esperando a aniquilação de todas as tristezas
Pra que em ceia de noites glorificadas
Meu amanhecer repouse nas matizes da áurea esperança


Clavio J. Jacinto

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