Pálida é a noite, mãe de todos os sustos
Coberta de mistérios e insetos voadores
O orvalho que cai é um doce medo
Uma criança corre ao seu esconderijo
peregrinos dormem em seus andrajos
adormecem no silencio do claustro da luz
Uma ponta de estrela chega a terra
Até a sombra do muro caído de Berlim
Mariposas se embriagam com um fanal, as lamapadas
No bosque há túmulos de dias mortos
Ouço o grito da noite, lobos ferozes
O silencio é um descanso e o fim do mundo...
Clavio Jacinto
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