sexta-feira, 22 de setembro de 2017
O Sólido imaginário
Teve um menino, a ideia mais doida
Imaginar-se borboleta e voar
Sobre flores e escombros da vida, repousar
Subir em cumes e andar sobre os sonhos
Um menino que quer tocar o intocavel
Aquece estrelas e andar na superfície do passado
Como grãos ardentes, incendeia-se nos ventos
Alvorecer das águas maculadas pelo desejo
Teve o menino uma ideia livre
Viver mil sonhos e tocar em algum
Na branda brasa da imaginação real
Acender as lampadas da vida e ir embora
Menino vira homem e não se esquece
Daquele mundo épico de infância
Por mais que o tempo dissolva o passado
A saudade torna-se uma cicatriz eterna
Clavio J. Jacinto
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