Curva-te alma nesse pó morto e composto
Como as dedicações de um sacrifício de tolo
As quimeras de uma amor esquecido
Que meu coração bobo acreditou
Desgastei meus sapatos na estrada dessa paixão
Como leito de rio morto esperando aguaceiros
Flores falidas na primavera de um eterno ermo
A fagulha acesa da fogueira do ultimo inverno
Aqui no campo, as
rudes ervas brotam
Bonecos de pano são guardiães dos pepinais
Vou embora desse triste e pálido lamento
Um vazio frio precisa ser preenchido
Até o por do sol da vida enfrentei a triste noite
Em solida solidão e minhas amargas decepções
Até chegar ao frescor da manhã e a bendita luz
Quando a Alva fez despertar-me desse meu pesadelo
Bendita é a Estrela
da Manhã
Clavio J. Jacinto
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