As sombras portuárias desse medo
Perseguem a minha própria existência
Mas onde está a glória da luz?
As estrelas brilham no campo noturno
O sol nasce no útero da madrugada
Porque temer o escuro do vida?
Se a noite mesmo semeia os sonhos
As asas rasgadas desse véu sem cores
Tenta cobrir meus doces olhares
Procuro o prisma dos diamantes de orvalho
Geada coalhada nas rusticas escuridões
Mas me apego ao brilho da alva
Colhendo os espinhos dos jardins
Gravetos que alimentam as chamas
Do farol, a fé da minha alma
Clavio Juvenal Jacinto
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