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quarta-feira, 29 de julho de 2015

A VIAGEM


A Viagem

Como a alma é vento
Rudes pedras do tempo
Lapidam a face dos valores
Pontes e montanhas, passamos
Rios possantes, possuímos
A alma é mar bravio
O coração ancora de mármore
Nós todos, navegamos
Por trilhas e sombras andamos
Alma perfeita na noite
Descanso no travesseiro das flores
Nós e nossa paciência
Culta, persistente em ler
A folha das ruas do destino
Como é alva a estrela, um rude menino
Que cresceu calejando os olhos
E agora, depois de tanto tempo
Vê o sol como bola de fogo
As estrelas como as brasas
Espalhadas no falecido dia
A noite...


Clavio Juvenal Jacinto


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