Toca a harpa
Esse vento
As aguas do mar
Em movimento
Balança doce coração
Num amargo lamento
Porque na glória
Está o momento
De te ver feliz
O agora é flor de farinha
Pão da alma faminta
Do arco celeste
Sete tintas
Não só o pó do amor
Mas as águas da dor
Tudo num moinho
Peregrino cata-vento
Toca a harpa
Esse vento
Agora e todo instante
Sopro cósmico
Refrescante
Hora do desassossego
Das fornalhas do desapego
O fogo na pedra
Nas nuvens
O moinho das águas
A rosa descalça
Sem espinhos
Um vento no meu caminho
Sopra
Por um momento
Minha alma
É hélice em movimento...
Clavio Juvenal Jacinto
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