Há um porto no mar de lágrimas
Um navio de choros e infortunios
Remando o homem está
Forçado a enfrentar todas as marés
Como pedaços de corações partidos
Carvões apagados na luz da lua
O relógio inverso no fundo da rua
Uma ansia e o respirar tão fundo
Nesse vale escuro chamado mundo
Não percebe que da fé renasce
O animo que o coração fortalece
Mesmo que na sangria luta, tanto dói
O home corajoso, que vence aflições
Tem na alma a refinada cicatriz
Viveu e foi herói
Clavio Juvenal Jacinto
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