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sexta-feira, 31 de julho de 2015

O MUNDO NÃO É MÁGICO


O mundo é campo de luta e lutos
Disputas e tantos medos e certezas
É campo de choque corpos celestes
É sombras soltas, almas e vultos
O campo do mundo e real, alta tensão
É bolha incógnita de vento e sabão
É esteio de corações sanguinários
Percurso de fios de espada
É justo e injusto, é tudo ou nada
Na luta do luto no campo do mundo
Nesse vale tão raso e tão fundo
Eu vejo a vida e tanto imploro
Crianças desnudas feridas e depois choro
Doentes, que buscam na lua o remédio
E depois sacodem a poeira terrestre do tédio
É o mundo e o medo da verdade
As rosas e os espinhos e tantas vaidades
Procuro atento, uma luz nesse túnel
Que acenda o fraco limiar do meu caminho
Não quero prosseguir tão sozinho
Meu Deus tenha pena de mim
Porque tantas vezes a vida é assim
De altos e baixos indecifráveis
Como a réstia do alho caída na terra
Como se fossem as balas perdidas da guerra
Meus lamento são insuportáveis
Outrora não era assim
Minha infância era um belo jardim
Hoje adulto sou ampulheta sem areia
Carregando nas costas as mascaras alheias
Porque sonhava em ver meus amigos
Como faces soltas fora do perigo
De serem simplesmente verdadeiros
A vida toda e o tempo inteiro.

Clavio Juvenal Jacinto



Hyacintho (Noite Azul)



Um relógio sobre a mesa
Revela que é madrugada
Eu sozinho, solitude
Silencio da plenitude
Luz na perola, cravada
Escuto a voz da noite azul
O assobio do vento sul
Entrando pela fresta da janela
Que coisa mais bela!
Eu estou anestesiado pelo sono
Por ti , minha vida
Eu mesmo me abandono
Nessa mesa azulada
Com fermento e rosca açucarada
Um café quente e meu respirar
Esperando a madrugada passar
Escrevo o que venho imaginando
Enquanto la fora o mundo vai girando
Eu fico tonto sé em pensar
Então, apalpando com uma só mão
O leito que fica no duro chão
adormeço...

Clavio Juvenal Jacinto


Peregrinatione (A Viagem)



Fui embora para os confins
De mim mesmo
Tocar meu ser pelo infinito
Do meu imaginar
Numa terra distante de néctar
Sonhos e um luar
Longe das coisas frugais
Desse pobre mundo vil
Prossigo, com ímpeto
Me afastando das ilusões
Que não funcionam
Vou correndo, apressado,
Preciso encontrar com urgência
Aquela preciosa luz que,
O livro antigo persiste em dizer
Que está lá dentro de mim.

Clavio Juvenal Jacinto

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Umbrae (Vale das Sombras)


As sombras portuárias desse medo
Perseguem a minha própria existência
Mas onde está a glória da luz?
As estrelas brilham no campo noturno
O sol nasce no útero da madrugada
Porque temer o escuro do vida?
Se a noite mesmo semeia os sonhos
As asas rasgadas desse véu sem cores
Tenta cobrir meus doces olhares
Procuro o prisma dos diamantes de orvalho
Geada coalhada nas rusticas escuridões
Mas me apego ao brilho da alva
Colhendo os espinhos dos jardins
Gravetos que alimentam as chamas
Do farol, a fé da minha alma


Clavio Juvenal Jacinto


Tristitia (A Tristeza)


Há um porto no mar de lágrimas
Um navio de choros e infortunios
Remando  o homem está
Forçado a enfrentar todas as marés
Como pedaços de corações partidos
Carvões apagados na luz da lua
O relógio inverso no fundo da rua
Uma ansia e o respirar tão fundo
Nesse vale escuro chamado mundo
Não percebe que da fé renasce
O animo que o coração fortalece
Mesmo que na sangria luta, tanto dói
O home corajoso, que vence aflições
Tem na alma a refinada cicatriz
Viveu e foi herói


Clavio Juvenal Jacinto

Vanitatem


Quando dentro de nós nasce
Aquela semente de orgulho
Quando a vaidade vem com força
Se alastra como cipós
Entrelaçando o intimo
Como se fossem cabos de aço
O homem cai na ilusão
Não há mais um grande espaço
Ele quer ocupar todo o universo
Ser acima de tudo ele só
Até que no golpe do tempo
Tombando em uma sepultura
É forçado a ser pó


Clavio Juvenal Jacinto

Campos e Vales


Minha esperança
É como uma borboleta
Na janela
Do meu coração
Ela abre as asas
E em meio a tantos vales
De batalhas da vida
Ela vai a procura
De um campo de flores


Clavio juvenal Jacinto

Vale das Visões


Quando cansar de viver
Quando enfim tiver que ir
Não me deterei em meus
Próprios sonhos
Porque já descobri que esse mundo
É muito pequeno para conter
Todos os que eu tenho

Clavio Juvenal Jacinto

Uni inverso


O canto da forma é a luz
As águas que umedecem
Meus olhos partidos
Quanto mais me aproximo
Dessa amplo espaço quântico
Mais vou percebendo
Que a insistência é a semente
De todas as minhas breves loucuras

Clavio J. Jacinto

quarta-feira, 29 de julho de 2015

O CAMINHO INFINITO DO AMOR



O amor, do fruto que se compartilha com paz
Com paz distribuimos
Em doçura mais profunda
Com o coração em extase
Em mansidão semeamos a bondade
A benignidade deve iluminar nosso repartir
Mesmo no confronto da adversidade
Nossa longanimidade se estenderá
Para que as virtudes brilhem como estrelas
Então, do vale das estações
Onde passamos, levando nosso coração
O fogo do amor continuará aceso
Nos portais da eternidade, uma luz brilhará
O alma não entrará no infinito vazia
Pois espera mesmo um só galardão
Por um copo de agua fria


Clavio Juvenal Jacinto

A VIAGEM


A Viagem

Como a alma é vento
Rudes pedras do tempo
Lapidam a face dos valores
Pontes e montanhas, passamos
Rios possantes, possuímos
A alma é mar bravio
O coração ancora de mármore
Nós todos, navegamos
Por trilhas e sombras andamos
Alma perfeita na noite
Descanso no travesseiro das flores
Nós e nossa paciência
Culta, persistente em ler
A folha das ruas do destino
Como é alva a estrela, um rude menino
Que cresceu calejando os olhos
E agora, depois de tanto tempo
Vê o sol como bola de fogo
As estrelas como as brasas
Espalhadas no falecido dia
A noite...


Clavio Juvenal Jacinto


terça-feira, 28 de julho de 2015

Memórias de um passado distante


Abriu o tempo, a janela
Vieram lembranças e transtornos
Amigos distantes e mascotes engraçados
Que navegaram nas nossas sublimes aventuras

Foram parte de nossa história
Mas nunca puderam voltar
Moram no remoto passado
No esconderijo profundo da nossa
                                                     memória


Foram tantos, uma multidão sem fim
Gente que contava pra mim
As narrativas das ondas do tempo
Lembrei-me deles, por um momento...

Foram todos embora
Correram, assustados fugitivos
Deixando rastros de pura saudade
Pelo passado afora


Clavio Juvenal Jacinto

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Ausencia


Tu feres o amor
Afrontas a sensibilidade
Quando lamentas a ausência
De quem tanto amavas
Mas não valorizas
Aquelas que te amam
E, ainda estão presentes
o teu lado

CJJ

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Stellarum



A noite é feita de brilhos
Um incessante grito de cores
As lampadas celestes não caem
São sustentadas por mãos invisiveis
Quando se cansam das alturas
Se escondem por trás das montanhas
E, lá nesse esconderijo estranho
Minha alma terrestre, encontra
Os sete braços da noturna luz
Só assim , ela consegue atravessar 
A noite fria da vida
Com o coração aceso 
Até os confins da madrugada
Em direção firme ao amanhecer


Clavio J. Jacinto

terça-feira, 21 de julho de 2015

QUEBRADO


Quando saístes do Paraíso
Levando teus cacos
Teus pedaços
Homem Adão
Sem destino
Entre lampadas e sombras
Corresse até os confins
Num leito de dor adormecestes
Homem Adão
Caído e corrompido
Tua Eva, em pesares
A dor do parto, o desamparo
Carregando pedaços e cacos
Um ao outro lamentando
Perdido nessa terra tão mundo
Como dracma caída
Tu te encontras com outro Adão
O Segundo
O primeiro é terrestre
O segundo é celeste
Este que é de cima
Junta teus cacos e teus pedaços
Dessa ruína recolhida
Reconstrói os fundamentos
O homem antigo desfeito
Pra quem pensava que não tinha
Mais jeito
O segundo Adão restaurou
Os pedaços e os cacos
Recolhidos 
Vaso restaurado
Enchido de oleo pleno
Alegria e sentido de vida
Esperança que transborda
Homem novo
Um novo caminho
Teus canticos celebram a eternidade


Clavio J. Jacinto


segunda-feira, 20 de julho de 2015

O MUNDO DO FAZ DE CONTA




MUNDO DO FAZ DE CONTA

Nasceram as flores em Poliburgo
Quebrando o sacro silencio em Nostalgya
Gravem as vozes em cartão de memória
Porque a imaginação vem clamando
Desde os vales de Calmistórmia
Colhendo os frutos nos pomares de Diamenta
Selando os passos em Ausental

Os lírios desabrocham nos azuis de Fenózia
Borboletas de algodão voam livres por lá
Trazendo o pólen dourado das arofromas
Minha imaginação bebe das fontes de Jesalém
Desde o poente das joias incrustadas na noite
Colhendo as gotas de um refrigério precioso
Marcando a vida interior com um inóspito
                                                                           Faz de conta



Clavio J. Jacinto

quarta-feira, 15 de julho de 2015

PORTO INFINITO


No fim das palavras, vem a erva seca
Nesse deserto de esperas tão vãs
Onde a grandeza quase desaparece no vazio
Tanto fogo lá fora, eu padeço de frio
Tanta imensidão e eu aqui nas particulas
Desse mundo de pedra e pó
Que de mim nunca teve dó
É o fim da simetria de frases
Minha ancora caiu no chão das estrelas
Quem de mim ouviu o choro
Nunca implorou o retorno
É hora de seguir, chegou a minha idade
O tempo de palha, o sopro de ferro
Lugar que os anseios, eu mesmo enterro
Sem contudo plantar no coração alheio
Uma breve semente de saudade


CJJ

terça-feira, 14 de julho de 2015

Um Sonho e Liberdade



O sonho é um gás da alma
Essência de lírios vazios
Copos quebrados e aroma de nesperas
O sonho é folha amarela
Paginas sem livros
Capas de orvalhos dissolvidos no sopro
O sonho é uma chama sem combustível
Um árduo peso de ventos rasos
O sonho é a liberdade do pensamento
A transparência do anseio sem algemas
O sonho é apenas um sonho
Meu Deus! e em ti tenho toda a realidade


CJJ

ESCALADA DA NOITE

ESCALADA DA NOITE




Subi nos degraus da noite
Esse desenho de sombras sem luz
Tocar os alicerces do faz de conta
As estrelas mimadas em cântaros de amor
O brilho que derrama o óleo da consolação
Eu subo a escada de carmesim
Os firmes fundamentos da ultima esperança
A lua que enche as nuvens de fogo
O espelho do mar, estilhaços de risadas das ondas
Onde meus pés flutuantes agarram as gotas de chuva
Quando estiver La encima
Bem perto da porta de Orion
Ouvindo a trombeta do mistério perene
Derramarei meus rios espirituais em choros
A alegria deixou de ser sonho sem dó
Para tornar-se um amplo campo de roseiras
Onde minha alma misturada com supernovas
Percorre o infinito sem os grilhões do egoísmo



CJJ

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Dresden


Caiu fogo, iluminando o caminho da morte
Choro, rio de cinzas o gemido da dor
Chamas, as asas das almas queimadas
Estampadas no tempo no rosto da criança

Caiu fogo, as bombas e as estrelas do absinto
Um rio caudaloso de sustos e espantos
Um fel virgem misturado com as laminas do pranto
Eu apenas corria num passado que pra mim 
Não existia

Caiu bombas incendiarias
Como petalas de flores infestadas de raiva
Sugando a esperança  e os brinquedos infantis
Num drama de poeira cósmica em corações
Gelados

Caiu o fogo num labirinto de horror
Como se o sol abraçasse os homens
Como um resto de escuridão abrasado
Pela violência das naçõess
Caiu o fogo escondido
Por trás de um amor cadavérico
Os homens batem um martelo
E nós ouvimos os restos sonoros

Quando os corações Se congelam
O fogo sempre cai...


Clavio J. Jacinto

SONHOS MECÂNICOS


Minha mente é oficina fechada
Flores e parafusos entre arames
As rodas do tempo invertem meu ser
Como engrenagens abandonadas

A hélice dos ventos gira devagar
As folhas de alface dançam alegres
Eu ouço o barulho dos motores do coração
A marcha sonora da alma guerreira

As ruelas caídas estampam o chão
Os fios de cobre conduzem as seivas
Aquele rio que percorre o fio da respiração
Ondas magnéticas carregadas de vaidades

Procuro uma caneta entre lençóis de lata
Uma abrigo entre as chapas de bronze
O silencio sopra pelos combustíveis  polidas
Os metais protegem as paredes do sentimento

Mas preciso acordar, voltar  para o lado de cá
Preciso desligar-me das sendas imaginarias
Porque se sonhar é tão doce quanto açúcar
Viver é tão duro quanto as laminas de aço

Clavio Juvenal Jacinto


sexta-feira, 10 de julho de 2015

Engano


Quando deixares de ouvir o engano
Teu coração será iluminado
Para que estejas atento
Ao engano que não podes ouvir


Clavio Juvenal Jacinto

Berço e mar



O mar não cessa de rugir
Mas nunca alcança o cume das montanhas
Porque temer
Alma inquieta?
No cume da montanha espera
Porque de lá 
O mar é o berço em que dormem
As estrelas


Clavio Juvenal Jacinto

Coragem


Para atravessar as circunstancias
Precisamos da coragem de prosseguir
Ainda que tudo a nossa volta
Pareça ameaçador
A conquista sempre será o fruto
quando ultrapassamos a nossa coragem

Rotina


Quando juntamos os pedaços
De uma rotina que quebramos
Montamos o cenario
De uma grande aventura


Clavio J. Jacinto

Infinity



O infinito é inseparavel
Quando na vida 
Juntamos todos os pedaços
De esperança
Para construir um caminho


Clavio J. Jacinto

segunda-feira, 6 de julho de 2015

Caminho dos Sábios


A luz da tua palavra
Me guia a ser humilde
Esse é o caminho excelente
Os sábios experimentam a 
Piedade,
Por esse caminho solitário


Clavio Juvenal Jacinto

sexta-feira, 3 de julho de 2015

Vazio


Um coração vazio
É um coração egoista
Que não sabe o que é
Compartilhar

Clavio Juvenal Jacinto

Lembrança e Esperança


É o passado que guarda nossas lembranças
O futuro, apenas alimenta
Nossa esperança


Clavio Juvenal Jacinto

O Novo e o Antigo


O novo sempre começa
Onde as coisas velhas 
Ficam completamente esquecidas

Clavio Juvenal Jacinto

Conquistas e Estrelas


Quando almejamos o chão das estrelas
Os vales desse mundo tornam-se
O leito que sonhamos
E as montanhas, os degraus
Das nossas conquistas

Clavio Juvenal Jacinto

Antiguidades


A distancia de vossas lembranças
Faz o coração gemer
Quando o amor desperta do profundo
A saudade acende os recantos
De um passado que nunca passou dentro
De cada um de nós.

Clavio Juvenal Jacinto

quinta-feira, 2 de julho de 2015

Um sonho que sonharás


Pinte um sonho
Num sono acordado
Pinte um sorriso.
Mesmo as lembranças tristes
Possuem uma pequena chama
De lições que aprendemos
Pinte o sonho real
As cordas da noites se esticam
O passado não deve ser um tormento
Ainda os momentos mais negros
Podem pintar as nossas noites
Para que todas as estrelas brilhem
Pinte um sonho e abra o coração
Há sempre alguem chorando agora
Mas se ainda encontras um motivo
De sorrir,
 tu és feliz
O tempo passa
O sonhos se apagam
Mas aquilo que o coração ama
Permanece pra sempre
Dentro de um mundo maior
Onde o amor não tem tamanho
E avida tem a dimensão do eterno
Pinte um sonho
O teu sonho
E deixe ele ser visto
Pelo sorriso de teu rosto
O mundo precisa de sonhadores
Porque as crianças já estão fartas
De tantos fardos de tristeza

Clavio J. Jacinto

Fugitivo


Quem dera alma minha
Fugitiva pelas sendas
Segurando as nuvens com ancoras
Recolhendo pedaços 
De panelas de barro
Corre com asperos sussurros
Machucada, tão ferida
Correndo descalça
Pelas abrigos da minha imaginação...

Clavio Juvenal Jacinto

quarta-feira, 1 de julho de 2015

Cura Interior


As palavras que ferem a alma
Só podem ser curadas
Pelas palavras que saem do coração

Clavio Juvenal Jacinto

Carcere do Egoismo



Eu não preciso de aplausos
De uma multidão
Preciso do silencio dos sábios
Que ainda não morreram
No carcere do egoismo


CJJ

O TRIUNFO DA LUZ



Cada manhã
A beleza renasce
Para mostrar ao mundo
Que a luz
Sempre vence as trevas



Clavio J. Jacinto

A Dor dos Sonhos


Noite de aconchego
Morada do frio
Esconderijo dos sonhos
Jardim de estrelas pulsantes
Moinho do tempo
Que tritura instantes
Noite serena
Moldura do orvalho
Vaso agreste
Leito do cipestre
O setimo aroma
Eu sinto esse sintoma
A dor te de amar
Sonhando


Clavio J. Jacinto

Movimento


Toca a harpa
Esse vento
As aguas do mar
Em movimento
Balança doce coração
Num amargo lamento
Porque na glória
Está o momento
De te ver feliz
O agora é flor de farinha
Pão da alma faminta
Do arco celeste
Sete tintas
Não só o pó do amor
Mas as águas da dor
Tudo num moinho
Peregrino cata-vento
Toca a harpa 
Esse vento
Agora e todo instante
Sopro cósmico
Refrescante
Hora do desassossego
Das fornalhas do desapego
O fogo na pedra
Nas nuvens
O moinho das águas
A rosa descalça
Sem espinhos
Um vento no meu caminho
Sopra
Por um momento
Minha alma
É hélice em movimento...

Clavio Juvenal Jacinto