Ferem-me os ferrolhos da vida
Um cerco de batalha e desatino
Assombra-se o claustro interno
Como vales nulos sem sol
Cortam-me as laminas desse frio
Como espadas patéticas na luta
Nos calcanhares efêmeros do labor
Meu ego se arrasta Insano
Nos teares que tecem enganos
Mas há a luz que insiste iluminar
Nos prados da mente a recalcar
As trevas abstratas do viver
Como a terra ferida do arado
Meu susto são meus pecados
CJJ
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