Distantes caem os pêndulos da noite
Um mausoléu de lembranças arcaicas
Dissolve-se em Símbolos de recordações
O coração lateja a fluência calma
Gotas de fé em cores que arvoram tênues
Por entre as vagas campinas do amor
Ali onde o Calvário de nossas antiguidades
Dissolvem-se entre os ruídos de dores
Como a chama tremula da vida que se apaga
No tenaz escuro que brada holocausto e fumaça
Onde repousa o pórtico de minha alma
Na doce graça
Ai de mim que nos ínfimos da vergonha
Não retrocede e nem mesmo se acanha
Mas vai correndo a afronta da minha discórdia
Indigno, porém quebrantado até o trono
Da eterna misericórdia.
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