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quarta-feira, 3 de agosto de 2022

(Ressurreição)

 



I
Não somos almas sem destinos, presas por grilhões evolutivos, cérebros pausados na contemplação, tentando decifrar o silêncio de espantalhos.
II
Não somos forjados em ciclos redundantes, perdidos na diáspora pós-utetnina,  arremessados pelos vendavais do acaso.
III
Há um sentido na vida, um caminho resplandecente, um destino seguro, forjado na cruz com um morrer e consumado numa vitalícia ressurreição

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