As chuvas chegam
Como ancoras presas na janela
Nosso rosto no vidro da vida
No limiar das sombras
Desse verão livre
Como é bom aventurar-se
Nos cativos livros dessas gotas
Molhando o rosto do tempo
Nós apenas erguemos os olhos
Como estrelas sem destino
Quando as chuvas chegam
As cordas do vento se amarram
O coração se desata
Choramos juntos um lamento
Nós e as nuvens
CLAVIO JUVENAL JACINTO
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