A fina flor de farinha
Não nasce no jardim das delicias
Mas o campo e a seara
Retém suas formas
E nas madrugadas
Onde os filhos noturnos dormem
A geada cobre a relva
O trigo se faz grão
E do pão que o fogo transforma
Vem aquela vontade de ser mais vivo
Tentar fazer com que o pouco que nos resta
Se transforme numa infinita eternidade
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