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terça-feira, 15 de maio de 2018

Amparo na Graça que Triunfou no Calvário



Que desamparo minha pobre alma sofria
Que incertezas em mim  sombras assombravam
Quando o medo batia na porta da triste vida
Eu pobre pecador, no desespero me escondia

Que pobre alma, como dolo e tanta vergonha
Em laços de iniqüidade, que me atormentavam
A dor infiel de  tantas iniqüidades me machucavam
Nessa condição de alma suja terrível  e medonha

Em fel  de  amarguras  meu coração jazia
Angustias que cercavam minhas pobres  crenças
Fardos de superstições e meros logros de desavenças
Nos açoites de vis pecados tanta tortura  sentia

Mas a luz da santa misericórdia pra mim brilhou
Desse evangelho de tão grande  e graciosa salvação
Balsamo precioso para meu pobre  machucado coração
Verdade que das densas trevas horríveis  me libertou

Hoje sirvo a Cristo meu santo e mui fiel redentor
Fonte de minha preciosa e mais doce esperança
Amo a Deus nessa  tão bendita e afável  confiança
Descanso em Cristo,  meu eterno e Santo Salvador

(Clavio J. Jacinto)

sexta-feira, 11 de maio de 2018

Adornos da Vida

ADORNOS DA VIDA
O amor adorna todas as virtudes, como as estrelas adornam a noite,
A esperança ilumina a vida, como as nuvens do amanhecer
A paciência firma as bençãos, como o arco-iris depois da tempestade
A coragem colore o caráter como as flores que desabrocham no jardim
A humildade adoça a vida, como mel que vem das flores do campo
Um grito de fé quebra os muros das nossas dificuldades
Um canto nas aflições é como a terra ferida pelo arado
Pois devolve todo o sofrimento com a fartura do pão
Ainda que o animo seja quebrado pela dor constante
Do favo que se abre, flui a doçura e o aroma suave
A vida tem tantas coisas complicadas como um labirinto
Mas nenhuma estrada sem rumo no mundo
Impediu a chegada de quem se dispõe a perdoar
O aço que das batidas no fogo, se faz coroas
Revela que pela acidez das dificuldades os heróis nascem
E quando tudo estiver dando errado na vida
É porque a providencia divina quer refazer as coisas
De modo que da imperfeição das impurezas se refine
A parte mais importante da vida, que é  a alma
Que polida pelas circunstancias, refletirá a bondade de Deus

(Clavio J. Jacinto)


Desertos e Jardins


Era minha solidão como erva desprezada
Em ermo frio e vale de sombras assustadas
Na sutil dor da vida sem nenhum sentido
No  breu esconderijos de um coração ferido

Em vão gritei pleas caladas da madrugada
Como fugitivo preso em incertezas vagas
Nas ervas rasteiras e abrolhos me prendia
A areia caustica que meus pés tanto feria

Das ânsias eu fendia a parede dos clamores
Como se alma retalhada mergulhasse em dores
Eu ser todo em chagas abertas vivia
Nesse deserto escaldante e noites frias

Mas de um livro de santos profetas refulgia
Aquela estrela que meus passos bem alumia
Fiquei atento ao tão esplendido e vivo fulgor
Que das minhas trevas, a luz gloriosa entrou

De alegria e consolo, as mãos que erguia
Que outrora machucada, no ermo jazia
Agora erguidas para o céu sublime e aberto
Das mãos de Deus, resgatado e liberto

Doce paz em perfumes de divino amor
Minha alma suave recebe o calor
De redenção que do resgate o coração clama
De deserto á jardim, a minha alma te ama.

(Clavio J. Jacinto)


quarta-feira, 9 de maio de 2018

MEIA NOITE

MEIA NOITE

Quando em triste horas de sonolências, parece a vida desamparada
Como se das mãos fracas eu enfraquecesse
Nessas horas silenciosas da madrugada
Quando o medo parecia chegar
Nas sombras de brados inconstantes
No temor dessas horas que vagueiam no instante
Busquei amparo nas mãos do Salvador,
Pois aqui eu fraco e amedrontado
Nessas fúrias violentas no mundo ao lado
Nas paginas do homem do pecado, um terror
Lanço-me em doce descanso nas mãos do Salvador,
Pois que em tão intensa e louca escuridão
Batia em dor de medo, meu pobre coração
Que nas sombras da meia noite, sem luz jazia
Eu desamparado no norte da noite tão fria
Mas em Cristo, um encontro após a madugada
Quando parecia toda a esperança acabada
As mãos fortes do Senhor vieram e me tomaram
Ah, meu Deus! outrora estava minha alma desesperada
Quando em tristes horas, parecia desamparada
Viestes com grande misericórdia e bendito perdão
Na luz da Tua presença aurora bendita
A Tua grande e preciosa redenção.

(Clavio J. Jacinto)

segunda-feira, 7 de maio de 2018

Porto Das Lagrimas.




Quando ferido for o coração e entrares no porto dos prantos
Como as fontes que borbulham em foz de lamentos
Ah! que em consolo, descem também os ventos
Nas mais sublimes rosas vivas em seus recantos
Que une a vida em voz alegre e tais intentos
Como erva rasteira que floresce por eternos momentos
Num véu de saudades que em paz portanto
Veste as feridas com o balsamo dos combatentes
Que de amor a cura da alma efervescente
Adorna o coração piedoso que aquecido é mais santo
Constrói a esperança e a fé do penitente
Pra dar forças a alma e na vida seguir em frente
Das bolhas e perfumes da primavera, o teu manto
Acalma a alma da insonia que segue carente
Do amor eterno que pulsa no fundo de tanta gente
Esse desejo de viver o amor que cresce enquanto
Cultivas as virtudes raras e mais transcendentes
Dessas que as perolas encrustam no bendizente
É forte essa cura da alma que jaz agora contanto,
Segue forte com a fé bem mais potente
Pois que na vida vence quem dá as mãos ao carente
Quando ferido foi no coração, mas saiu do porto dos prantos

(Clavio J. Jacinto)

Esperança Fortalecida

O céu chora com as nuvens feridas
Para consolar a terra rasgada pelo arado
Que acolheu a semente do doce fruto

É quando um ferido consola outro ferido
Que a esperança se fortalece
Em um muito cheio de aflições...

Clavio J. Jacinto

Prudencia

A prudencia como uma virtude rara hoje em dia, é aquela qualidade espiritual pela qual você olha para o mundo religioso a sua volta, e então abraça a fé na suficiência das Escrituras e continua a sua jornada de fé, sem financiar falsos profetas e guardando-se dos maus obreiros. (Clavio J. Jacinto)

A coragem

A CORAGEM

Tenha coragem de viver
Ainda que tudo a sua volta
Seja difícil
Mesmo que o caminho
Seja cheio de dificuldades
Prossiga,
Porque há muitos memoriais
Que foram erguidos
No percurso da vida
Mas nenhum deles
Para homenagear os covardes

Clavio J. Jacinto


AMOR E ÓDIO

AMOR E ÓDIO
Do cálice do vinho do amor
Quanto mais o coração bebe
Mais sóbrio e sábio fica
É o egoismo que intoxica o coração
É o ódio que adoce a alma
O amor quando transborda
Em doces sentimentos
Fortalece nossas virtudes
Revigora a nossa sensibilidade.
Clavio J. Jacinto