As águas descem desconsoladas
Pelos rios, ferindo as pedras
Correm, fugindo do cume
Nas discrepâncias das vaidades
Levam as folhas mortas
Num borbulho de ansiedades
Dançando nas extremidades
Como ondas de tempestades
Carregam, parte da montanha
Em um leito flui e transporta
A areia e todos os gravetos
Sedimentos de um passado fértil
Quem dera-me ser como um rio
Nesse alma sempre ferida
Porque no mar vai e se une
Como as dores se unem a vida
CJJ
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