segunda-feira, 28 de novembro de 2016
Outro Dia
Cantam os pássaros depois da noite
Cantam depois que a lua vai embora
As estrelas despertam e se escondem
Pouco a pouco a novidade do dia
Transforma-se em rotina
Perdemos a chance de viver outra aventura
Clavio J. Jacinto
Caminhos da Felicidade
Não há algo mais sublime
Do que encontrar a felicidade
Pelo caminho da simplicidade
Não há algo mais rico
Do que o desfrute simples
De uma consciência tranquila
Não há algo mais alegre
Do que poder viver a profundidade
Da humildade
CJJ
O Sentido da Sinceridade
Ah! como quero seguir...
Ontem sorri, hoje a lembrança
Leva-me a sorrir novamente
Procuro a direção da vida
Quero apenas seguir o rastro
De um verdadeiro sorriso
Porque é assim é que vou descobrir
Em que direção fica a sinceridade.
Clavio J. Jacinto
sábado, 26 de novembro de 2016
Calvario Antigo
O que em ti busco, minha vida
Senão as lembranças de irmãos antigos
Que deixaram as marcas duma dor
Entre os lírios desses jardins sofridos
Onde crianças tão lindas sentiram
A mesma dor do Calvário
Onde as latejantes gotas da vida
Fluíram de uma madeira tão cruel
A vida com seus apertos e chegam
Como laços de passarinheiros
As inocentes crianças choram
Na constante fuga da antiguidade
Entre os arroios de lagrimas
Nadam no sofrimento ofegante
Das tantas almas inocentes
Que sofreram um genocídio
Clavio J. Jacinto
sexta-feira, 25 de novembro de 2016
Jardins Umbilicais
Entro no
jardim do entardecer
As flores choram
entre girassóis
Meu coração palpita,
sentindo tais perfumes
Amor e
amargura
Como um
casamento mistico nessa relva de sais
Onde o açúcar
e o pólen dançam ao vento
Escorregando
pelas pétalas como orvalho
A dança da
imensidão
Quero uma
folha desse hibisco vermelho
Uma concha de mel, onde bebem as perolas
Estou contando
as estrelas escondidas
Na margem mais
escura do meu coração
Não vejo os restos da antiga senda
Só as pedras
que se curvam perante violetas
Quero beijar
as nuvens do céu nublado
Tocar nas
gotas que celebram as estações
Tenho que
partir, oh saudoso coração!
Como a ultima
joaninha, que vai embora
Deixando
desconsolada, as folhas do capim
Que seguem
temendo a chuva torrencial
Nesses jardins
umbilicais, meu ser é feto
Um rumor de
uma noite mais sequiosa
Junto as
cigarras, eu canto na noite
Aquela triste
canção “Estou indo embora”
Peregrino da Esperança
Quando a tempestade, esconder o sol
Ele ainda brilhará no meu coração
Quando, as flores não mais desabrocharem
Ainda será primavera na minha alma
Quando Todos partirem pra longe
Ainda estará lá dentro de mim, a minha fé
Quando o mundo querer desabar
Os fundamentos da minha esperança,
Ficarão por dentro, inabaláveis,
Minhas convicções
Quando a noite não der estrelas
Elas ainda brilharão dentro de mim
Quando o oceano se secar
Ainda haverá lagrimas em meus olhos
Quando o caminho chegar ao fim
Um outro caminho se abrirá ao infinito
Há uma semente de eternidade dentro de mim
Que nunca permitirá a extinção da minha alma
CJJ
A Porta
O tempo é uma porta
Entramos a todo momento
Aos vastos campos da vida
Entre os alpes das oportunidades
Há caminhos que levam ao cume
Nos vastos vales da depressão
Ha ladeiras escorregadias
Nos jardins floridos do amor
Encontramos sendas coloridas
Na relva do inverno do desanimo
Tocamos o frio da geada
O tempo é uma porta misteriosa
Ousemos entrar por ela
Para viver todas as aventuras
De um novo dia
Clavio J. Jacinto
Aromas e Perfumes
Sou um arauto correndo aos vales
Em sorrisos infantis e tantos gritos
Abraçando azul celeste do novo dia
Na luz entre as folhas e a aragem
Socorre-me, Amado Cristo vivente
Porque a gratidão arrebata-me nas flores
Por causa desse tão bom aroma
O doce perfume de tuas misericórdias
Clavio J. Jacinto
quarta-feira, 23 de novembro de 2016
Diálogos Lacrimais
Eu disse a lagrima rebelde:
-És toda amarga, só podes saciar a sede
das feridas de meu desconsolado coração
Minha lagrima amarga me disse:
-És pecador, prefiro ir embora
viver na secura da caustica terra
Eu disse a lagrima amarga;
-Fica em mim, não vai embora
não quero perder o dom de chorar
A lagrima amarga me disse:
-Ficarei se me deres um justo aconchego
Eu disse a lagrima amarga:
-Fica, prometo seguir todos teus conselhos
Um oceano de lagrimas, brotou do meu interior
Felicidade e tristeza em mar agridoce
Nele navega meu barco feliz.
Clavio J. Jacinto
-És toda amarga, só podes saciar a sede
das feridas de meu desconsolado coração
Minha lagrima amarga me disse:
-És pecador, prefiro ir embora
viver na secura da caustica terra
Eu disse a lagrima amarga;
-Fica em mim, não vai embora
não quero perder o dom de chorar
A lagrima amarga me disse:
-Ficarei se me deres um justo aconchego
Eu disse a lagrima amarga:
-Fica, prometo seguir todos teus conselhos
Um oceano de lagrimas, brotou do meu interior
Felicidade e tristeza em mar agridoce
Nele navega meu barco feliz.
Clavio J. Jacinto
terça-feira, 22 de novembro de 2016
Sobre a Coragem
A ilusão pode anestesiar nossos problemas, mas só a coragem pode nos conduzir para o caminho da eficaz resolução
Clavio J. Jacinto
Clavio J. Jacinto
Épico de um Infante
Cedo fui embora
Ainda no céu do mar amniótico
No voo vazio do aborto
Na praia de sangue da vida
Cedo fui embora
A varíola e o sarampo me encontraram
Espadas e a guerra dos homens
Na estampa opaca do dia
Na dura sepultura fria
Cedo fui embora
Na fome e no sacrifício negro
Abandono e pobreza vaga
No nenúfar e no veneno doce
Nas caladas da madrugada da vida
Cedo o relógio tocou
Minha partida e meu silício medo
O absinto do eterno cedo
Fui levado pra terra tíbia
Desterrado no cálice da solidão
Fui embora, alma infante
Anjo que foge do (limbo)
Etérea roupa de recém nascido
Sem despedida e adeus
Sem um beijo de amparo de minha mãe
Fui embora pra longe
Onde os abrolhos não chegam
Onde os espinheiros não ferem
Onde não há mais injustiça
Feliz dia depois do meu silencio
Clavio J. Jacinto
segunda-feira, 21 de novembro de 2016
Aguas do Destino
As águas descem desconsoladas
Pelos rios, ferindo as pedras
Correm, fugindo do cume
Nas discrepâncias das vaidades
Levam as folhas mortas
Num borbulho de ansiedades
Dançando nas extremidades
Como ondas de tempestades
Carregam, parte da montanha
Em um leito flui e transporta
A areia e todos os gravetos
Sedimentos de um passado fértil
Quem dera-me ser como um rio
Nesse alma sempre ferida
Porque no mar vai e se une
Como as dores se unem a vida
CJJ
Jornada em Oceanos
Em solidão fui forjado
Nas entranhas de minha mãe
Lugar celeste
Ventre materno
Em silencio, fui formado
Num mundo pequeno
Cercado de amor
Um oceano que não afogava
Um mar sem navios
Mas meu coração flutuava
Nos mil sonhos umbilicais
Em solidão fui forjado
Marchetado por células e afetos
Nas palavras de "bem vindo ao mundo"
Quando tive que deixar meu chão
Tão pequeno e imenso
Onde meu descanso quieto
velejava
Nesse oceano amniótico
Hoje é minha alma que flutua
Nesse mundo ríspido
De mares salgados de aflições.
Clavio J. Jacinto
sexta-feira, 18 de novembro de 2016
Sobrevivendo ao Desespero
Onde nasce a esperança
Senão nos lugares inóspitos
Do coração
Onde as dificuldades
Transformam-se em oportunidades
Onde as coisas impossíveis
Tornam-se possibilidades
Nasce no coração
A esperança
Tudo ganha mais força
As feridas, meros sulcos
Onde o animo germina
Onde a coragem frutifica
O homem sai cantando
Mesmo em dor
Concebe a experiencia
De ser mais humano
Mais sensível
Mais preparado
Para os grandes triunfos
Que chegarão depois
Da própria sobrevivência
Clavio J. Jacinto
Coração com Asas de Borboletas
Quando o coração se abre
Como asas de borboletas
Voa pelo jardim da vida
Entre aurora e entardecer
Descansa nas cores da violeta
Adormece na chuva e sorrindo
Sente o cheiro do petrichor
A vida é um campo de orquídeas
Um deposito de espadas
Lutamos e descansamos
Como borboletas, voamos
Nos fundamentos dos perfumes
Dormimos e sonhamos
Um grande amor e saudades
Na estrada de argila e verbenas
O coração flutua e aprecia
Com asas azuis e olhos iris
A gota, o derramar do verão
Que entoa o canto das nuvens
Um tanto tonto, o coração cai
Repousa nos braços feridos
Do tão breve destino
Clavio J. Jacinto
Como asas de borboletas
Voa pelo jardim da vida
Entre aurora e entardecer
Descansa nas cores da violeta
Adormece na chuva e sorrindo
Sente o cheiro do petrichor
A vida é um campo de orquídeas
Um deposito de espadas
Lutamos e descansamos
Como borboletas, voamos
Nos fundamentos dos perfumes
Dormimos e sonhamos
Um grande amor e saudades
Na estrada de argila e verbenas
O coração flutua e aprecia
Com asas azuis e olhos iris
A gota, o derramar do verão
Que entoa o canto das nuvens
Um tanto tonto, o coração cai
Repousa nos braços feridos
Do tão breve destino
Clavio J. Jacinto
quinta-feira, 17 de novembro de 2016
O Caminho das Virtudes
Quando o amor se encontra com a solidão
Todas as virtudes desabrocham
O coração outrora árido
Torna-se jardim de perfumes
A obra prima da solitude
É transformar almas endurecidas
Em espíritos enobrecidos pela sensibilidade
Clavio J. Jacinto
quarta-feira, 16 de novembro de 2016
Letargia Intranquila
1-
Minha dor é minha chuva
Tempestade que me alcança
Minha face perdida na calma
Na alma das águas turbulentas
Nessa solitária peregrinação
No caminho de minhas lamentações
Escrevo “in memorian” à tristeza
Essa realeza sem palácios de feno
Quem me dera colher nesse jardim
Panaceias e gotas de ventos congeladas
Suturas com agulhas de pinheiros
Cantos de pardais debaixo de estrelas
Ah, nessa solidão da monotonia
Como oceano sedento de areia
Vejo-me, reflexo de arrefecimento
As ataduras de minhas vaidades
Quero uma musica pra chorar
Porque os pássaros bebem da chuva
Eu me deparo com o tempo acinzentado
Como moléculas e átomos deprimidos
Assim a tarde vai embora
Tão sórdida como uma arvore seca
Que depois dos frutos, entrega-se
Ao eterno consolo do esquecimento
2-
Fui palha entre a poeira
Espectro de coração ferido
Grito um ai e dois suspiros
Minha alma é sacudida por dentro
Vim de uma terra de ancoras
Em um mar de pó cosmico
Navegam entre as trincheiras
Aqueles que se dizem amigos
Oh que triste fim vem a noite
Depois que essa tarde se encerra
Como um lenço dormente
Que enxuga perolas vagas
Debulhadas na calada do pranto
Em vãos celeiros soltos
Entre as amarras dos trigos
Até quando chorarei a solidão
Como erva da encosta do cume
Num desalento de furia de ventos
Carreguem minha alma pra longe
Num castelo de mármore e gelo
Estou sempre certo que irei
Ao encontro de pura luz branca
Quando minha alma purificada
Adormecer nos braços da fé
3-
Como as estrelas resistem
Ao insistir da noite, a escuridão
Esperarei aguardando
O triunfo da minha alma na luz
Clavio J. Jacinto
segunda-feira, 14 de novembro de 2016
Coração e Gelo
Se ontem meu vil duro coração frio
Sem nada a não ser no gelo, pairava
Numa estação sem vida, que retinha
Todas as flamulas mortas no silencio
Eu quebrado entre pedras, sonhava
Na sentença de um réu que chorava
A lapide desse vaso e a envergadura
Que coração seco, oh coisa tão dura
Mas dentro de mim, um tanto brotou
Semente de amor, lá em si germinou
No fundo do poço, do meu vil coração
Jardim de cores vivas, em mim brotou
Laço da ternura que tanto desabrochou
No profundo ser, na minha imensidão
Clavio J. Jacinto
Aurora Presente
Um novo amanhecer
Um despertar para o caminho da vida
Os pássaros cantam
A celebração das coisas novas
Através do tempo, prosseguimos
Sempre colhendo oportunidades
Se as rosas nascem no jardim
As flores silvestres
Nascem no caminho
Cada despertar de uma nova aurora
Vem a chance de aprendermos
Um pouco mais sobre nossa existência
CJJ
sábado, 12 de novembro de 2016
Cura da Alma
Vem alma ferida
Ainda que com pouca vida
Vem!
Vem, coração de dor
Ainda que suspira tanto
Vem!
Vem, com gritos
Vem com lamentos
Vem com anseios
Vem!
Ainda que arrastada
Sonhos desmoronados
Com espirito intranquilo
Vem!
Vem na certeza da cura
Vem, mesmo em amargura
Aos braços do Onipotente
Vem!
Vem, com angustia
choros despedaçados
Num canto desanimado
Mas vem!
Vem a Cristo, pobre alma
Vem ser por Ele curada
Vem!...
Clavio J. Jacinto
sexta-feira, 11 de novembro de 2016
Obra Prima
O amor
Obra prima
Que o coração
Anela
Porque o amor
Forja na alma
A mais terna
Esperança
E, como a flor
Se cala na noite
Fazendo adormecer
O perfume
O amor
Obra prima
Faz o coração
Pulsar em paz
Clavio J. Jacinto
Entrega
Tocarei na porta do amanhã
Entrarei nos seus átrios
Como o rio que se entrega ao mar
Unido num só ser
Eu entrego-me a eternidade
CJJ
quinta-feira, 10 de novembro de 2016
Preces da Dor
Ternas canções ouvi
Melodias de alvas luzes
Numa flor solitária
Nas nuvens e no pó
Asas de borboletas rosadas
Rios fluindo nas campinas
Pobre menino intranquilo!
Perdido nas lembranças
Corre solto nas palhas
Enquanto o sol vai embora
Escondendo o botão das flores
Nesse jardim transparente
Entre o passado e o presente
Pobre menino intranquilo!
Que chora o caminho perdido
Se ontem o fogo alumiava
Hoje consome a dor
A amargura do erro. ai! ai!
Sobre os montes vem
Preces de arrependimento
Clavio J. Jacinto
quarta-feira, 9 de novembro de 2016
Digo: de Passagem
Por onde passo ?
Eu passo pela vida
Com os pés nos luminares
Ancoras sem mares
Que firmam as pontes
Do amanhã
Por onde passo ?
Eu passo pela vida
No caminho solido do agora
Na outra metade da história
Que escrevo
Depois que a chuva passar
Por onde passo ?
Eu passo pelo caminho
Uma vida que guarda seus depósitos
Na margem de lá da esperança
Onde sou guardião
Das minhas douradas lamentações
Já passei, Vou embora
Pra sempre tu lembrarás
Que estava eu ao teu lado
Mas preferistes olhar
Para a tua pobre e incerta
Sombra
Clavio J. Jacinto
terça-feira, 8 de novembro de 2016
Preciosa Aurora
Quão preciosa é a aurora
Caminhos da luz triunfante
Outrora adormecida na noite
Pois seja sua luz triunfante
Quão preciosa é a aurora
Senda do frescor do amanhecer
Em simbolo austero reluzente
Em sublime outro dia reviver
Quão preciosa é a aurora
Caminho do amor glorioso
Em ti me aconchego com a alma
O fulgor do céu reluzente ditoso
Quão preciosa é a aurora
Portal das fragrâncias singelas
De todas as as tardes que partem
és tu a chegada mais bela
Quão preciosa é a aurora
Laços dourados do firmamento
Em ti o renovo da doce ventura
Da bendita esperança, o firmamento
Clavio J. Jacinto
Fria Vaidade
Frio é esse mundo
Sobras de uma guerra
Fria é esta via
Onde passam as almas congeladas
No cume de uma geada
Vejo estrelas agonizando
Sob a luz liquida de um orvalho
Frio são esses sentimentos
De tanta gente morrendo na dor
Na dor agonizante
De venderem-se a si mesmos
As custas de perder todas as primaveras
Por causa dos blocos de ilusões congeladas
Que carregam nas lombos do egoismo
Frio é esse mundo vão
O vicio de seu materialismo
Clavio J. Jacinto
Calice das Sombras
Vem sombras
Aproxima-te de mim
Com teus olhos escuros
Coração de névoas
Vem sombras
Com teus sustos escondidos
Num retalho de noites
Cálice de turbulências
Vem sombras
Vem e abraça esse fogo
Pois dentro de mim
Uma luz espraia vosso medo
Vem sombras
Te colocarei debaixo do alqueire
Porque já a estrela da Alva
Raiou firme em mim
Clavio J. Jacinto
segunda-feira, 7 de novembro de 2016
Espinhos e Rosas
Tu minha pobre alma
Caminhas em silencio na vida
Procuras uma luz bendita
As veredas da pura alegria
Tu minha pobre alma
Vai em frente, prossegue
Há um rio tão belo de rosas
Que desaguam no oceano
De espinhos nus
Tu minha pobre alma
Tem na vida escolhas tantas,
Outro Caminho, de forte jornada
Um rio de espinhos nus
Que deságua em perfumes tantos
Num oceano de rosas
Clavio J. Jacinto
Caminhas em silencio na vida
Procuras uma luz bendita
As veredas da pura alegria
Tu minha pobre alma
Vai em frente, prossegue
Há um rio tão belo de rosas
Que desaguam no oceano
De espinhos nus
Tu minha pobre alma
Tem na vida escolhas tantas,
Outro Caminho, de forte jornada
Um rio de espinhos nus
Que deságua em perfumes tantos
Num oceano de rosas
Clavio J. Jacinto
sábado, 5 de novembro de 2016
hypocrisis
Voam punhais, víboras aladas
Linguás incendiadas, palavras
Intenções escondidas, hipocrisia
Disfarce, o espanto
Sangra num resto, as rolhas
ébrios do fim, a fúria
A fome a faia o ato frugal
Vomito das ações desonestas
O intento vil e escondido
A maldita mascara de anjo
Que esconde mil faces negras
Por trás das velas famigeradas
A hipocrisia e a falsidade
Restos mortais de rebelde caim
Que poluem a mente assolada
Dos que morreram para a integridade
Mas quanto a mim,
Que sobrevivo a essa guerra
Prossigo na noite do lamento
Esperando o juízo que virá...
CJJ
Linguás incendiadas, palavras
Intenções escondidas, hipocrisia
Disfarce, o espanto
Sangra num resto, as rolhas
ébrios do fim, a fúria
A fome a faia o ato frugal
Vomito das ações desonestas
O intento vil e escondido
A maldita mascara de anjo
Que esconde mil faces negras
Por trás das velas famigeradas
A hipocrisia e a falsidade
Restos mortais de rebelde caim
Que poluem a mente assolada
Dos que morreram para a integridade
Mas quanto a mim,
Que sobrevivo a essa guerra
Prossigo na noite do lamento
Esperando o juízo que virá...
CJJ
Libertatem
Abro a porta do meu coração
LIBERTO-ME (Das minhas dores)
Sou terra arada
Semeada de nevoas e flores
Rio caudaloso de alma
Que se desprende (Para o todo sempre)
Abro a vida, meu homem interior
Desterro as minhas dores (No esquecimento)
Sou universo turbulento
Que treme diante dos fatos
Nos caminhos dos rasgos do amor
Que cresce com vigor (Nos sangramentos )
Liberto-me dos grilhões
Dos alicerces das ilusões
A liberdade de ser desprendido
Como estrelas (Que cessam de brilhar)
Quando o sol no ímpeto celeste
Reina sobre o céu que adormece de azul...
LIBERTO-ME (Das minhas dores)
Sou terra arada
Semeada de nevoas e flores
Rio caudaloso de alma
Que se desprende (Para o todo sempre)
Abro a vida, meu homem interior
Desterro as minhas dores (No esquecimento)
Sou universo turbulento
Que treme diante dos fatos
Nos caminhos dos rasgos do amor
Que cresce com vigor (Nos sangramentos )
Liberto-me dos grilhões
Dos alicerces das ilusões
A liberdade de ser desprendido
Como estrelas (Que cessam de brilhar)
Quando o sol no ímpeto celeste
Reina sobre o céu que adormece de azul...
Amor que Fortalece
O verdadeiro amor não põe fim nas coisas que recomeçam pela insistência de tentarmos outra vez, depois que todas as coisas parecem ter desabados diante de nós.
Clavio J. Jacinto
Clavio J. Jacinto
Descanso
Escondo meu rosto no descanso
Dessa rua descalça
Num sentimento que flui
Nas mobílias do meu coração quebrado
Tudo verte, como torrente
Nas vésperas de um mar aceso
As ondas de uma calmaria
Pedaços da vida breve
Que desmontam os pensamentos
As sementes que fecundam
São os restos dos ferimentos
Que se abriram na jornada
Quando subia o monte
Da ultima peregrinação
Estou viajando nas palavras
Quando deveria estar dormindo
Entre as sombras
Das asas do onipotente.
sexta-feira, 4 de novembro de 2016
RUPTURA
Quando essa alma minha
Dói como ferida por foices
Anela alivio na solidão
Onde a aspersão das lagrimas
Unta meu ser externo
Os pássaros cantam na tarde
A dor continua por dentro
Um manso aperto
Um sentimento incerto
A intranquila hora que passa
Mas não cessa essa ruptura
Alma vaga, numa abertura
Um sétimo anseio
Uma insistência corrosiva
Que abate pra sempre, a dor
CJJ
terça-feira, 1 de novembro de 2016
Mar dos Aflitos
Somente a doçura do
silencio para consolar toda a amargura de não ser compreendido. Sossega-te
alma, a solidão foi sempre um império de consolações
Clavio J. Jacinto
Clavio J. Jacinto
Fardo
Pedi ao vento que levasse minha saudade
Mas veio a primavera e me trouxe as lembrança
Agora preciso carregar esse fardo
Semear a cada passo na rotina
Para chegar no entardecer
Com o coração vazio
CJJ
Segredos do Passado
Segredos do Passado
Tenho um segredo a revelar
Escondido dentro do meu passado
Lugar de vales sorridentes
De campinas lacrimejantes
No baú de madeira envelhecida
No acumulo de pó de saudades
Abro e mostro ao mundo, meu segredo
Revelo essas coisas aos homens bons
Ouçam-me: Se me jogaram pedras
Construí pontes
Se me desprezaram
Segui sozinho
Se me zombaram
Ignorei
Se bateram na minha face
Ofereci a outra
Difícil porém foi prosseguir
Quando recebi
As punhaladas pelas costas.
Clávio J. Jacinto