Sertões fosforescentes
Brilharam as primeiras estrelas. Rutilando na altura, a cruz resplandecente de Órion alevantava-se sobre os sertões... (Euclides da Cunhas)
A luz do sertão são os faróis da noite
Estrelas flutuantes e pirilampos voadores
Terra de arbustos, cheiro das águas
Vento e berço das nevoas da mata cerrada
A relva adormece nas colinas
Os fardos de feno aquecem o sono
Mil lâmpadas clareiam a formosura
Do silencio quebra-se os cantos dos grilos
As pedras dançam dentro das águas
As nuvens passeiam no céu deslizante
O galo ensaia para a orquestra da madrugada
O cheiro suave dos lírios brancos
São universos que se desdobram no espaço
Como a manhã que traga a boca da noite
Nós homens amarrados no nó do egoísmo
Buscando uma utopia distante
Enquanto o paraíso se espraia diante dos olhos...
Estrelas flutuantes e pirilampos voadores
Terra de arbustos, cheiro das águas
Vento e berço das nevoas da mata cerrada
A relva adormece nas colinas
Os fardos de feno aquecem o sono
Mil lâmpadas clareiam a formosura
Do silencio quebra-se os cantos dos grilos
As pedras dançam dentro das águas
As nuvens passeiam no céu deslizante
O galo ensaia para a orquestra da madrugada
O cheiro suave dos lírios brancos
São universos que se desdobram no espaço
Como a manhã que traga a boca da noite
Nós homens amarrados no nó do egoísmo
Buscando uma utopia distante
Enquanto o paraíso se espraia diante dos olhos...
Clavio J. Jacinto
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