Eu caminho pelo espaço da vida
Em ruas seladas em nevoas
Relvas adormecidas nos braços
De quem celebra o amor
Como as águias do fim do mundo
Prossigo entre os ramos das estrelas
Num desejo de ver o vento
Tomar das sobras o alento
Os restos mortais da existência
Eu caminho no sossego
Entre ermos e palácios rústicos
Nas trincheiras empoeiradas do memoria
Como um rio derretido
Sugando da fonte a secura
Prossigo como um ente ensolarado
Nas ruas antigas, e descalço
Clamando por uma nova chance
De sorver o cálice das minhas antiguidade
Clavio Juvenal Jacinto
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