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quarta-feira, 1 de abril de 2015

Eternamente luz



Não te assustes alma noturna
Porque o sol não foi embora
Nem esse oceano de escuridão ficará aqui
Porque a noite derrama o orvalho sobre jardins
O vento empurra as nevoas para as montanas
Não te assuste alma noturna
Porque o breve é amigo do tempo
Não a flor que não desabroche na força da primavera
Como te calas, e choras por tudo
Enxuga dos olhos os restos mortais da tua tristeza
Porque um dia, o amanhecer será eterno


Clavio Juvenal Jacinto

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