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sábado, 25 de abril de 2015

A TRANSPARÊNCIA DA DOR


Porém és paciente
Nessa rua de almas latentes
Adormecidas no vento cruciante
Sofrendo dores alucinantes
Dantescas aventuras da rotina
Tu alma vaga
Vazia de sólidos silêncios
Amparas ao próprio coração que chora
Consolo encontras nos vitrais da tarde
Entre nuvens  de fogo
Fagulhas de estrelas
Assim, nas sonambulas ilhas
Sofres a paciência da dor lascinante
Tentando levantar os braços
Da humanidade


Clavio J. Jacinto

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