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sexta-feira, 10 de abril de 2015

A SEARA

Vem o vento
Com o estampido dos trovões
O fragor da tempestade
Que tenta arrancar as ervilhacas
Das minhas searas
Porém elas resistem
Servem de forragem
Para a minha alma
Que descansa no silencio


Clavio Juvenal Jacinto

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